quinta-feira, novembro 30, 2006
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terça-feira, novembro 28, 2006
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UM CARINHO
Há alturas na vida que as pessoas precisam de um carinho.
Um sorriso,
uma palavra de conforto,
um abraço em silêncio,
um dar a mão e dizer:
"Estou aqui contigo”.
Mas nem sempre essa presença física se pode manifestar,
por factores que não dependem de nós.
Tenho uma amiga que está a passar uns moments menos bons…
È usual pensarmos, que na vida tudo se resolve…
Mas quando as dúvidas,
os medos e a angustia
se apoderam de quem está a passar esses momentos difíceis,
não é bem assim.
Quem os vive é que sabe...
e não existem palavras que tirem todos os receios.
Mas há a solidariedade duma amizade.
Há um carinho imenso para se dar.
Há uma pessoa que se preocupa.
Há que pensar:
"Não estou só!”
E é tudo isso Querida Sónia que tenho para te dar.
É pouco... num oceano de angustias,
Mas é algo que sabes ter como certo.
Não estás só, e tens quem goste de ti
E possa dizer:
“Coragem lindinha, que vais acordar do pesadelo
E ver que afinal não passou disso mesmo.”
Um beijo doce e repenicado hoje para a minha amiga
terça-feira, novembro 21, 2006
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BOM DIA
Ando mais ausente do Cantinho que era usual...
Os que me costumam visitar já devem ter reparado,
não porque já não goste do meu "espaço",
não porque não tenha algo a dizer,
mas porque o dia a dia não me deixa muito tempo.
E quando tenho o "precioso" tempo divido o mesmo
com o Travessuras de Lara
Um projecto iniciado antes do nascimento da Lara
e ao qual quero dar continuidade.
Porque me dá imenso prazer,
Porque com as mudanças na minha vida,
as prioridades são outras e as emoções também.
E acabo sempre por correr para o Travessuras,
deixando por lá testemunhos que "mexem" comigo.
É óbvio que a Lara não é todo o meu "Universo",
mas de facto é uma grande parte dele.
Continuo a visitar todas as amigas e amigos
que têm os seus blogues e deixo por lá os meus carinhos.
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Ás vezes dou comigo a visitar outros blogues.
porque os mesmos estão em comentários de blogues
que consideraria mais "sérios", apesar dos gostos...
Gostos não se discutem...
E fico sem saber que quem ali escreve
e fotos publica estará no seu juizo perfeito.
É verdade...
Pude constatar que existe um blogue que publica
as intimidades dum casal...
Com fotos, linguagem "sui generis",
e toda uma parafernália que só vendo.
Não deixo aqui o link, não tenho coragem...
Mas procurem na blogger algo com o titulo
"Coisas de gaja"
E vejam se sou eu que sou puritana,
ou o pessoal já não sabe o que inventar!
Mas depois de no fim-de-semana
ter visto na SIC a reportagem sobre
As práticas sado-masoquistas...
Amizades, só vos digo:
Já anda me espanta!
Apenas consegui balbuciar sobre o que vi:
FOGOOO!!!
E por hoje vos deixo com muitas beijocas doces e repenicadas!
quinta-feira, novembro 16, 2006
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LINDA
Sê tu também uma linda mulher,
Ou um lindo homem,
Enfim...
bonita como tu quiseres.
Mas sê linda de verdade,
Aquela que não esconde a idade,
A identidade.
Que tem alegria,
felicidade...
Cuja beleza vem "de dentro".
A que está sempre pronta
Para o amor,
Para a dor.
A que enfrenta a morte,
Pronta para o azar ou a sorte,
Para ganhar ou perder.
Sê um lindo Ser,
Aquele que sabe viver!
Beijocas docinhas e repenicadas para todas as Lindas e Lindos!
sexta-feira, novembro 10, 2006
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Para todas as amigas e amigos que me visitam!
Obrigada pelas visitinhas e carinhos.
Desejo-vos um excelente fim-de-semana.
E aproveitem bem o Dia de S. Martinho.
As castanhas, o vinho e a companhia dos amigos e familiares.
O tempo convida a passear porque o Sol está connosco.
Parte do meu fim-de-semana será com a Lara.
Palavras para quê?
Estar com a minha "Pinxesa" é sem dúvida o melhor!
Deixo-vos os meus mais doxes e repenicados
BEIJINHOS!
terça-feira, novembro 07, 2006
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POEMA DE UMA CRIANÇA...
O meu nome é ""Sara"" Tenho 3 anos Os meus olhos estão inchados, Não consigo ver.
Eu devo ser estúpida, Eu devo ser má, O que mais poderia pôr o meu pai em tal estado?
Eu gostaria de ser melhor, Gostaria de ser menos feia. Então, talvez a minha mãe me viesse sempre dar miminhos.
Eu não posso falar, Eu não posso fazer asneiras, Senão fico trancada todo o dia.
Quando eu acordo estou sozinha, A casa está escura, Os meus pais não estão em casa.
Quando a minha mãe chega, Eu tento ser amável, Senão eu talvez levaria Uma chicotada à noite.
Não faças barulho! Acabo de ouvir um carro, O meu pai chega do bar do Carlos.
Ouço-o dizer palavrões. Ele chama-me. Eu aperto-me contra o muro.
Tento-me esconder dos seus olhos demoníacos. Tenho tanto medo agora, Começo a chorar.
Ele encontra-me a chorar, Ele atira-me com palavras más, Ele diz que a culpa é minha, que ele sofra no trabalho.
Ele esbofeteia-me e bate-me, E berra comigo ainda mais, Eu liberto-me finalmente e corro até à porta.
Ele já a trancou. Eu enrolo-me toda em bola, Ele agarra em mim e lança-me contra o muro.
Eu caio no chão com os meus ossos quase partidos, E o meu dia continua com horríveis palavras...
"Eu lamento muito!", eu grito Mas já é tarde de mais O seu rosto tornou-se num ódio inimaginável.
O mal e as feridas mais e mais, "Meu Deus por favor, tenha piedade! Faz com que isto acabe por favor!" E finalmente ele pára, e vai para a porta,
Enquanto eu fico deitada, Imóvel no chão.
O meu nome é "Sara" Tenho 3 anos, Esta noite o meu pai *matou-me*.
Amigas e amigos,
Existem milhões de crianças
que assim como a "Sara" são mortos.
Recebi este poema via email,
reencaminhei o mesmo para a minha lista de contactos,
mas nunca é demais deixar aqui no Cantinho,
este poema que simboliza tudo o que de pior
existe na sociedade,
os maus tratos infantis.
Tenham uma boa semana.
quinta-feira, novembro 02, 2006
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DÚVIDAS
Nem sempre consigo ter certezas…
Embora não seja uma mulher de dúvidas.
Mas ás vezes
depois de uma conversa aparentemente amena
as dúvidas assaltam-me.
E fico a questionar-me de muitos porquês…
Do pouco tempo que se tem….
Será porque tempo é pouco ou a vontade não existe?
Será porque a vida é complicada ou o interesse é limitado?
Será porque como mulher sinto falta de ser seduzida?
E que acontece quando o lado oposto não cumpre regras de sedução?
O que fica a bater cá dentro?
Perguntas que não se fazem…
Respostas que não se ouvem porque a questão não surgiu…
Ficam as dúvidas…
Que latejam no início, e aumentam o som como passar do tempo.
E neste silêncio de certezas
apenas ouço a musica da incerteza
e os acordes das dúvidas…
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